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Praticar sem o olhar

É comum usar o olhar para praticar e ensinar Kinomichi; mas não é essencial.

 

Quando ensino, para entender os movimentos de um aluno, prefiro praticar com ele e usar minha propriocepção (minhas sensações corporais) que o olhar. Posso sentir tônus dele; sinto aonde ele me leva, como ele me coloca, as pressões que ele exerce sobre mim. Por outro lado, quando levo um parceiro, sinto suas tensões. até mesmo uma mudança no tônus pode apontar o caminho para a progressão. A pedagogia do corpo é uma alternativa a pedagogia do verbo.

 

Para aprimorar os movimentos e a sensibilidades dos alunos, peço de praticar de olhos fechados; sempre acham a experiência forte. 

Igual qualquer pessoa, os cegos gostam e precisam movimentar-se de preferência com contato e alegria, o que o Kinomichi oferece.

Com uma adaptação pedagógica, a prática do kinomichi sem visão é opção enriquecedora.

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